Equinor e Epic iniciam 2ª fase de projeto com cláusula de PD&I

A Equinor e a Epic iniciaram a segunda fase da parceria para desenvolver projeto de pesquisa vinculado à cláusula de PD&I da ANP. Com cinco anos de duração, a segunda fase conta com quatro linhas de pesquisa, 14 sub-projetos e cerca de 100 pesquisadores envolvidos. A primeira fase foi realizada de 2019 a 2023.

Segundo Denis Schiozer, diretor científico do EPIC - Centro de Pesquisa e Engenharia financiado pela Fapesp, em parceria com empresas de energia -, os projetos são focados no pré-sal e, de forma geral, pretendem tornar a produção de petróleo mais eficiente, com o objetivo de diminuir a pegada de carbono do processo.

Eles darão continuidade aos da fase 1, cujos entregáveis estão sendo hoje trabalhados pela empresa – muito deles em TRL4 (Nível de Maturidade Tecnológica com o resultado pronto para ser utilizado).

“São projetos com grande potencial, e iremos trabalhar juntos para alavancá-los”, destacou Murilo de Medeiros, coordenador executivo do projeto na Equinor, durante evento para marcar o início da segunda fase, realizado no dia 6 de março, na Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp, em Campinas (SP).

O executivo também destacou que uma das expectativas da empresa é obter resultados de alta qualidade com os estudos, que possam ser assimilados pela Equinor. “Isso requer documentação detalhada dos novos modelos, métodos e fluxos de trabalho. Segurança, ética e compliance, rigor na entrega de relatórios financeiros e técnicos também foram listados como prioritários”, disse ele

Os investimentos da Fapesp na Fase 2 são de R$ 20 milhões. O maior projeto da Equinor no país em ICTs é o Epic, que já possui 4 projetos de P&D e 2 de infraestrutura da empresa, num valor total de R$ 63 milhões.

As atividades do Epic contam com o apoio do Cepetro, centro de pesquisa da Unicamp focado em petróleo, gás, renováveis e transição energética, e de unidades parceiras da Unicamp e da USP.