Petrobras reduz emissão no Parque das Baleias e produz 40% mais

Com a chegada ainda neste ano do FPSO Maria Quitéria, ora em construção pela Yinson na China, a Petrobras espera colocar em prática algumas tecnologias para descarbonizar suas atividades no Parque das Baleias.  O FPSO Maria Quitéria tem previsão de entrada em operação no início de 2025 e, com uso de ciclo combinado e queima fechada e reaproveitamento do gás, a Petrobras estima poder deixar de lançar 5 milhões de toneladas de carbono equivalente na atmosfera.

No momento, os trabalhos se concentram na reorganização da malha de fundo para receber o Maria Quitéria, se somando ao Cidade de Anchieta, a P-57 e a P-58. Com isso, vários poços estão sendo remanejados, de acordo com Rogger Pereira, gerente do ativo de produção de Jubarte, na Petrobras, nesta entrevista concedida à Brasil Energia, durante o Vitoria Petroshow.

Segundo ele, “alguns poços que já estavam produzindo a gente já interligou na P-58. Temos vários poços novos sendo construídos para serem interligados na P-57 e no Cidade de Anchieta e uma sequência grande de poços que estamos construindo também para integrar no Maria Quitéria. Então temos poços remanejados que estão sendo reaproveitados e poços novos que compõem o desenvolvimento desses campos”.

Com essa reconfiguração do projeto integrado do Parque das Baleias, haverá um “aumento significativo” na produção, comentou Pereira. “A gente vem melhorando desde 2022, tendo subido bastante em 2023. E com a entrada do Maria Quitéria a gente vai saltar em 40% em relação ao que a gente tem hoje”.

Assista a vídeo-entrevista: