e-revista Brasil Energia 483

Brasil Energia, nº 483, 30 de outubro de 2023 65 quê pela concessionária – também foi levado em conta. Com investimentos de R$ 3,6 bilhões, o empreendimento fecha a trinca de grandes projetos atuais da companhia. Ainda a respeito de assumir o contrato, Chammas destacou a segurança jurídica viabilizada pela Aneel, comprovando tecnicamente a desabilitação do consórcio vencedor e mantendo a regra de convocar o segundo colocado da disputa. O CEO também fez um balanço da Isa Cteep, mostrando que o fôlego demonstrado em 2023 tem como base o trabalho dos últimos dez anos, período que ele chama de “década rentável”, dividida em duas etapas. A primeira delas – de estabilidade – mostrou uma RAP que saltou de R$ 800 milhões em 2013 para R$ 1,3 bilhão três anos depois. Já a segunda etapa, começando em 2017, é tida como a de crescimento, na qual o patamar de receita começa com o R$ 3,4 bilhões e atinge os atuais 6,2 bilhões, incluindo ativos em operação e construção, portanto, uma RAP potencial. O crescimento também pode ser medido pelo número de concessões, que pulou de 15, em 2013, para as 35 atuais, ou seja, 133%. Ou ainda pela extensão das linhas de transmissão, que eram 14 mil km há dez anos e hoje somam 23 mil km. A receita da empresa também mostra um quadro que combina rentabilidade e

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