Brasil Energia, nº 483, 30 de outubro de 2023 49 do primeiro trimestre de 2024, para perfurar o poço Anhangá. A perfuração em Pitu Oeste está inserida no plano de avaliação da descoberta de um reservatório localizado a 4 mil metros de profundidade, realizada em 2013 e confirmada em 2015, com a perfuração do segundo poço. Dessa vez, a estatal quer ter mais clareza sobre a dimensão do campo e da sua viabilidade econômica. Por enquanto, o que se sabe é que a geologia de Pitu é favorável. Foram detectados todos os requisitos: a existência de uma rocha geradora, um reservatório, do caminho da migração do óleo e da existência de um selo para a acumulação. “Se em Pitu funcionou, a probabilidade de que o mesmo ocorra no Anhangá é maior. Visto que a gente já abriu uma fronteira e confirmou um sistema petrolífero”, afirmou o gerente da Petrobras. Em Pitu Oeste, a empresa vai testar a continuidade do reservatório. Caso os volumes sejam confirmados e as características positivas, a companhia vai declarar a comercialidade do campo. Um resultado negativo, em contrapartida, pode levar à devolução da área. Até agora, o óleo encontrado é de boa qualidade, de 25º API. “O desafio é trabalhar com uma rocha com intercalações. Há intercalações e folhelhos que fazem com que a transmissibilidade do óleo na vertical fique impedida. Há barreiras horizontais”, explicou Pessoa. n Tome melhores decisões no Brasil com os primeiros resultados do Amazonas Vision em profundidade Veja mais: www.pgs.com/ amazonasvision Já disponível
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