Brasil Energia, nº 483, 30 de outubro de 2023 47 Ao perfurar a Margem Equatorial do Rio Grande do Norte, a Petrobras pode descobrir um reservatório de dimensão semelhante aos das bacias do Espírito Santo e Sergipe- -Alagoas. Para testar se a projeção condiz com a realidade, a empresa vai perfurar o poço Pitu Oeste, possivelmente, em novembro. Essa será a terceira perfuração realizada no campo de Pitu, na Bacia Potiguar. O passo seguinte será partir para o poço de Anhangá, localizado num bloco vizinho. Ao todo, a empresa trabalha em quatro blocos com potencial de abrir uma nova frente de investimento na região. “Confirmadas todas as expectativas, a gente tem a possibilidade, ou quase certeza, de instalar uma estrutura de produção nesse local (Margem Equatorial potiguar). Isso já garante uma logística que facilite a economicidade de outros projetos”, afirmou o gerente-geral de Exploração da Petrobras, Jonilton Pessoa, à Brasil Energia. No final de setembro a estatal recebeu a guia de recolhimento do Ibama, que precede a licença de perfuração. Com o documento definitivo em mãos, a empresa poderá perfurar dois poços no bloco BM-POT-17, adquirido em 2006, onde foi descoberto Pitu. Essa é a primeira licença concedida pelo Ibama para a Petrobras perfurar em águas profundas da Margem Equatorial desde que negou, em maio, a exploração em águas profundas da Bacia Com Pitu, Petrobras pode descobrir uma “nova Bacia do Espírito Santo” Com a licença liberada pelo Ibama na Margem Equatorial, a Petrobras deverá iniciar a campanha de perfuração no poço de Pitu Oeste em novembro | POR FERNANDA NUNES |
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