e-revista Brasil Energia 483

22 Brasil Energia, nº 483, 30 de outubro de 2023 eólica Camaçari na antiga unidade da Tecsis, como fornecedores nacionais. A meta é ter fabricante de gerador, rolamentos, carenados e tudo que for possível nacionalizar. A Goldwind, com seu relacionamento com os potenciais fornecedores locais, já tem capacidade de contar com mais do que os 20 itens que precisam ser nacionais para a empresa poder ser credenciada no Finame com conteúdo local. “Estamos trabalhando nisso há quase três anos”, diz. O executivo revela que a decisão pela escolha do local para implantação da fábrica na Bahia está entre Camaçari, Feira de Santana e em uma região próxima à Ilha de Itaparica. A meta é começar a produção teste em 2024, para iniciar as primeiras entregas em 2025. Enquanto não produz localmente, os primeiros pedidos são via importação da matriz na China, caso dos fornecimentos para a “conterrânea’ CGN: 18 aerogeradores de 4,6 MW cada do parque eólico Lagoa do Barro, no Piauí, em 2021, e dos 40 de 4,5 MW cada para o parque Tanque Novo, na Bahia, entre 2022 e começo deste ano. Já em abril de 2024 chegam mais 108 turbinas eólicas para parque eólico da também chinesa CTG no Piauí. Mesmo com a fábrica local, Teixeira afirma que as importações devem continuar, para complementar os pedidos no Brasil que ele espera serem muitos no longo prazo. n Fábrica de aerogeradores da Goldwind na China

RkJQdWJsaXNoZXIy NDExNzM=