e-revista Brasil Energia 483

18 Brasil Energia, nº 483, 30 de outubro de 2023 eólica O adiamento desses projetos resultará na transferência da demanda de equipamentos prevista para 2025-27 para o período de 2028-30. Mas muitos investidores expressam preocupação de que, se a cadeia de suprimentos for expandida para atender à demanda máxima de instalação em 2030 para alcançar as metas, pode haver uma demanda insuficiente por equipamentos para sustentá- -la após esse ano. Como escalamos? Para lidar com essa situação, segundo a Wood Mackenzie, será necessário um plano de escalonamento da cadeia de suprimentos de energia eólica offshore, que envolve ajustes diversos por parte dos governos e desenvolvedores. Isso inclui a definição de metas e planos para a infraestrutura do mercado de energia que vá além de 2030, especialmente em áreas onde isso ainda não foi feito. Além disso, os formuladores de políticas precisarão considerar o impacto nas cadeias de suprimentos ao decidir sobre a renegociação de contratos existentes e interromper a corrida por turbinas de tamanho maior com um limite de tamanho. Nesse sentido, a colaboração entre a cadeia de suprimentos de energia eólica offshore e os formuladores de políticas será crucial. O relatório destaca que as decisões tomadas no presente terão um impacto não apenas nos projetos atuais, mas também na capacidade de energia eólica offshore de 1,4 TW que Parques offshore por estado | 2023 Estados Parques Potência (MW) Rio Grande do Sul 24 61.719 Ceará 23 58.105 Rio de Janeiro 10 29.019 Rio Grande do Norte 10 17.842 Piaui 4 6.924 Espírito Santo 4 6.400 Santa Catarina 1 5.700 Maranhão 2 3.360 TOTAL 78 189.069 Fonte: Ibama * não inclui os da Petrobras West of Duddon Sands, parque de 194 MW da Iberdrola no Reino Unido

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