e-revista Brasil Energia 483

Brasil Energia, nº 483, 30 de outubro de 2023 115 serviços ancilares e outros sistemas de armazenamento. “Com o projeto de segunda vida, é possível que a bateria tenha mais vida útil, estima-se entre 5 e 10 anos na segunda aplicação, para diferentes usabilidades, como o armazenamento de energia gerada por sistemas fotovoltaicos e outras fontes intermitentes, ou como backup em estações de telecomunicações, por exemplo”, diz Rafael Moya, gerente de Inovação da CPFL Energia. A prova de conceito vem sendo realizada no Laboratório de Redes Elétricas Inteligentes (labREI), localizado na Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação (FEEC), na Unicamp, que possui toda infraestrutura e equipamentos que permitem avaliar tanto o desempenho do sistema de armazenamento composto por células de bateria de segunda vida provenientes de veículos elétricos, quanto a associação aos painéis fotovoltaicos instalados no prédio. Para poder avaliar o modelo de negócio de baterias de segunda vida foram realizados diversos ensaios laboratoriais, desenvolvimento de hardware e firmware, empacotamento mecânico, desenvolvimento de algoritmos com a inclusão de técnicas de Inteligência Artificial e estudos econômicos. A conclusão do projeto está prevista para dezembro desse ano. n Labrei, na Unicamp: testes do sistema de armazenamento associado aos painéis fotovoltaicos instalados no prédio LabREI tem infraestrutura para avaliar desempenho e modelo de negócio das baterias de segunda vida

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