Brasil Energia, nº 483, 30 de outubro de 2023 107 Conteúdo oferecido por: Brasil, enquanto no mundo são 2%. Apesar disso, ela defende agilidade nas soluções para a transição energética. Medidas para manter o Brasil atrativo Mudar o royalty da partilha e favorecer a realização de tie-backs são alguns dos pontos importantes para manter a atratividade do Brasil no âmbito global, afirmou Décio Oddone, CEO da Enauta, durante o painel Opportunities for Independent O&G Operators in Brazil. Segundo o executivo, os leilões feitos a partir de 2017 não trouxeram os resultados esperados e nem a diversificação de operadores estimada. “A produção do país continua crescendo por conta de dois fatores: a revisão das regras de conteúdo local, que possibilitou, por exemplo, Sépia e Mero, e o leilão do excedente da cessão onerosa”, disse Oddone. Para que o país continue produzindo e evite ser um importador de petróleo antes de 2040, ele defende, além da exploração do pré-sal e de novas fronteiras – como a Bacia de Pelotas e a Margem Equatorial Brasileira – a mudança no royalty de partilha e a realização de tie-backs, entre outras medidas. “O royalty da partilha é de 15%. No início da produção, essa porcentagem não é um problema. Mas no longo prazo pode levar ao abandono prematuro de campos produtivos, principalmente se o preço do barril cair, por exemplo” afirmou. Quando perguntado sobre o futuro da indústria, o ex-diretor geral da ANP afirmou que a demanda vai continuar forte, os preços do barril vão continuar relativamente altos e a transição energética será feita de um modo mais lento, difícil e mais custosa do que se imaginava. O papel da Petrobras A Petrobras “não pode sozinha recuperar uma indústria, mas pode colaborar”, afirmou o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da empresa, Carlos Travassos, a uma plateia de fornecedores, durante a OTC. O executivo se referia, principalmente à retomada da indústria naval e da sua cadeia Tabita Loureiro, diretora técnica e presidente interina da PPSA, destaca resultados de uma década de operação da empresa e expectativas para os próximos anos Tecnologias para descarbonização da indústria estão no foco da SLB Brasil, conta o diretor geral da empresa, Bruno Alves Alexandre Lima, diretor da Triunfo Logística, fala sobre expansão da empresa e novos contratos
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