106 Brasil Energia, nº 483, 30 de outubro de 2023 Especial OTC Brasil 2023 anualmente 300 milhões de litros de combustíveis fóssil. O GNL, reconhecido na última cúpula sobre o clima como fonte alternativa para a transição energética, pode ser uma boa solução para o setor marítimo em regiões como Ásia e Europa, mas no Brasil esbarra na falta de infraestrutura. “O GNL contribui para a meta de 2030, então é combustível para ser usado agora. No Brasil não tem infraestrutura … ”, disse Ricardo Cesar Fernandes, diretor- -executivo da Associação Brasileira dos Armadores Noruegueses. No caso dos biocombustíveis, palestrantes no painel “Contribuição da Noruega para descarbonizar o setor marítimo” concordaram que a regulamentação tem bom nível de maturidade, mas ainda faltam eficiência e competitividade de preço. “ Estudo coordenado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) prevê que etanol e o biodiesel, biocombustíveis convencionais, responderão pela maior parcela da oferta de bionergia. Porém, o estudo destaca que, a partir de 2040, ganham destaque os biocombustíveis avançados, produzidos por meio de diversas rotas tecnológicas, tais tais como o diesel verde, o bioquerosene de aviação, a gasolina verde e os biocombustíveis para uso marítimo. A diretora do IBP, Valeria Lima, lembrou que o setor naval representa apenas 0,5% das emissões de carbono no Marcos Passos, diretor geral da Intermoor no Brasil, anuncia novos serviços em sua base no Porto do Açu Mauro Andrade, diretor de Novos Negócios da Prumo: “Não existe indústria competitiva sem energia barata” Roberto Ardenghy, presidente do IBP: “Não existe transição justa e inclusiva sem o petróleo e gás” Saboia, da ANP: US$ 90 bilhões em investimentos e 20 novos FPSOs
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