e-revista Brasil Energia 483

Brasil Energia, nº 483, 30 de outubro de 2023 105 Conteúdo oferecido por: será possível fazer um leilão de área no próximo ano. No entanto, o processo ainda é longo. Ao acessar uma área, De Luca explicou que são necessários quatro anos de estudo do local para verificar a viabilidade do projeto. “Se tivermos um leilão de área no fim de 2024, teremos um FID em 2028 e o projeto ficará pronto em 2032”, completou. A gerente sênior de Desenvolvimento de Negócios da TotalEnergies, Fernanda Scoponi calculou que cerca de 10 GW são ideais para ganhar escala e trazer mercado de fornecimento para o Brasil, e que podem ser contratados, pelo menos, 2 GW em cada região para atingir os 10 GW. A expansão do grid é necessária, para reforçar a estrutura e conseguir fornecer mais energia ao SIN. Projeto Raia avança A construção do FPSO do Projeto Raia está prevista para começar nos primeiros quatro meses de 2024, disse o diretor de projetos do BM-C-33 na Equinor, Thiago Penna, no painel Challenges to Monetize Natural Gas from GOR Offshore Fields. A tecnologia de ciclo combinado do empreendimento vai possibilitar uma redução em cerca de 20% das emissões de CO2. Em média, as emissões vão diminuir em 6 kg de CO2 por barril. De acordo com o cronograma, a estrutura vai chegar ao campo em 2027 e o primeiro óleo está previsto para 2028. Com investimentos de US$ 9 bilhões, Penna estimou que o Projeto Raia pode atender cerca de 15% de toda a demanda de gás natural do Brasil em cinco anos. Combustível para descarbonizar transporte marítimo Um dos setores mais críticos para a descarbonização, a indústria naval procura os combustíveis adequados para zerar suas emissões até 2050. As metas acordadas internacionalmente preveem a redução de emissões em 20% até 2030; de 70% até 2040, zerando em 2050. O segmento consome Diretor da ANP, Daniel Maia, ressalta os impactos da cláusula de PD&I para redução da pobreza energética José Firmo, CEO do Porto do Açu: “Descomissionamento não pode escapar do Brasil” Renata Isfer, presidente da Abiogás e co-fundadora do “Sim, Elas Existem” mostra a contribuição da diversidade para a transição energética justa

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