e-revista Brasil Energia 483

Brasil Energia, nº 483, 30 de outubro de 2023 103 Conteúdo oferecido por: especialmente em novas fronteiras, corremos o risco de ver a nossa produção decair por volta de 2030, o que poderia comprometer a nossa autossuficiência”, afirmou Saboia, ressaltando, em seguida, “a importância para o país de tomar decisão sobre essas novas fronteiras”. Brasil, Guiana e Moçambique despontam como gigantes energéticos até 2035 “Quem pensava que Moçambique, Guiana e Brasil estariam hoje na posição de gigantes do offshore? Guiana é um caso emblemático. Nos últimos cinco anos, a produção disparou para 400.000 barris/dia”, destacou Nelson Narciso, Presidente da NNF Energy Consultoria, que participou do painel “Emerging Offshore Giants to Meet Energy Global Demand”, Na lista de 2022 dos Top 15 produtores offshore, o Brasil figura na segunda posição. A Guiana, que aparece na lista em 17º lugar, saltará para a 4ª posição em 2035, segundo a consultoria Rystad Energy. Até 2050, o mundo terá uma demanda adicional de óleo e gás, porém, a janela para a exploração começa a se fechar, por causa da urgência da transição energética e busca por fontes de energia mais sustentáveis e limpas. “O Brasil ocupa uma posição privilegiada por ter um mix energético mais diversificado e competitivo, com menores emissões de carbono na indústria”, afirmou Daniel Lepper, Chefe de Pesquisa Global da consultoria Rystad Energy. Papel da ANP no avanço da pesquisa Em painel celebrando seus 25 anos, a ANP trouxe o debate sobre a cláusula de investimentos em PD&I nos contratos de exploração e produção de petróleo e gás. Todos os participantes do debate destacaram que a cláusula tem garantido o desenvolvimento de novas tecnologias que vão além de exploração e produção. “Estamos focando em investimentos que comportem também energia renováveis, hidrogênio verde e desJuliana Borges, Maíra Campos e Aline Lobo, do Sebrae: apoio e capacitação de fornecedores para novos negócios ASSISTA as vídeoentrevistas realizadas com executivos do setor durante o evento Nelson Narciso, presidente da NNF Energy: Offshore africano é um mar de oportunidades para o Brasil

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