Indústria de petróleo no caminho da descarbonização

Petroleiras se preparam para reportes obrigatórios de gases de efeito estufa em 2023, conforme regulação em desenvolvimento na ANP, e investem em iniciativas para redução de emissões

O secretário-geral das Nações Unidas pediu aos governos que tributem lucros das empresas de petróleo e redirecionem o dinheiro para quem sofre com a inflação de alimentos e de energia. Ao propor a taxação, no discurso de abertura da COP27, em novembro de 2022, António Guterres sugeriu um acerto de contas entre poluidores e vítimas das mudanças climáticas. A pressão sobre a indústria petrolífera, responsável por cerca de 70% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE), tem aumentado em todo o mundo diante da necessidade de redução de GEE para a sobrevivência do planeta.

Antônio Guterres, secretário-geral da ONU, propõe tributar lucros das empresas

No Brasil, autoridades se movimentam para a criação de mecanismos de mitigação e compensação de emissões nas atividades de E&P. Até fevereiro de 2023, a ANP deverá apresentar proposta de regulação deste tema para o segmento de upstream ao CNPE, em conformidade com a Resolução 5 de 2022. As novas regras passarão a valer já no próximo ano.

As normas também têm como objetivo melhorar e dar mais transparência aos processos de reporte e verificação da emissão de GEE pelas petroleiras, atualmente considerados obscuros por especialistas em meio ambiente e mudanças climáticas.

“Para regular o mercado de carbono certamente precisaremos de limites de emissão por cada segmento e as petroleiras privadas precisam reportar emissões no Brasil assim como faz a Petrobras”, afirma o pesquisador do Instituto Climainfo, Shigueo Watanabe, especialista em mudanças climáticas e energia.

A Petrobras mantém equipes dedicadas ao tema de emissões e mudança do clima há quase 20 anos e inventaria todos os ativos sob controle operacional. “Nosso inventário é publicado voluntariamente desde 2002 e verificado por terceira parte anualmente” afirma a companhia por meio da assessoria de imprensa.

As petroleiras privadas ou estrangeiras também publicam emissões globais em seus relatórios, mas várias delas não as destrincham publicamente por país ou localidade. Também há críticas sobre a falta de padronização e de auditoria desses reportes, tanto nas informações das grandes empresas quanto das independentes.

Relatórios globais

A anglo-holandesa Shell e a britânica BP, referências globais em ações para transição energética, não apresentam em seus relatórios dados locais, e, portanto, deixam de reportar publicamente as emissões GEE de operações no Brasil. As duas petroleiras investem pesado em renováveis e buscam a prometida transição energética. A PRIO, quinta maior produtora do Brasil, também não apresenta ainda publicamente esses dados.

Planta de CCS da Northern Lights, joint venture da Shell, Equinor e TotalEnergies, em construção na Noruega

O relatório da BP, entretanto, traz destaques da operação em alguns locais. À Brasil Energia, a companhia afirmou que possui um robusto processo de aferição para alimentação dos relatórios e auditorias globais e “realiza reportes locais à medida em que são solicitados”. As emissões são reportadas de forma global, e podem ser encontradas no Relatório BP Net-Zero 2022. Cada área de negócios é responsável por aferir e enviar, trimestralmente, seu cálculo de emissões de GEE, que são contabilizados globalmente.

“No Brasil, nosso portfólio de exploração e produção segue em fase exploratória”. Atualmente a companhia possui participação em dez blocos localizados em três bacias brasileiras – é operadora em cinco deles.

A Shell, uma das poucas mencionadas por especialistas entre petroleiras que agem de fato para se tornar uma empresa de energia nos prazos previstos no Acordo de Paris, também não informa publicamente as emissões de suas operações no Brasil.

“O Grupo Shell não reporta externamente suas emissões por países, mas apenas de maneira agregada em seu Relatório de Sustentabilidade Global. A Shell Brasil envia seus dados sobre emissões à ANP e ao Ibama. Estes reportes de emissões são auditados por terceiros a cada três anos, seguindo as diretrizes da ISO 14064”, respondeu a companhia a esta reportagem.

Foco em inovação na ANP

No grupo de trabalho da agência para elaboração das novas normas, tem sido central o aspecto da pesquisa de desenvolvimento em inovação. O objetivo é destinar mais recursos para essa atividade, afirmou Tiago Machado de Sousa, assessor técnico da área de Meio Ambiente da reguladora, em um painel ocorrido no âmbito da COP27, em novembro. “Vemos exemplos no mundo de incentivos avançados para disponibilização de recursos de P&D e necessidade de se valorizar esse aspecto do ecossistema de inovação”, disse o assessor, citando o caso de uma empresa dinamarquesa que deixou recentemente de ser produtora de gás para se tornar uma eólica offshore. Na crise, com preços do gás em baixa, a empresa resolveu mudar o foco. “É muito importante entender as necessidades de regulação para permitir que essa dinâmica produza os melhores efeitos econômicos possíveis no Brasil e isso passa por reconhecer as emissões e melhorar processos de reporte, verificação de emissão de gases efeito estufa, dar transparência a isso”.

Décio Oddone, CEO da Enauta

O ex-diretor geral da ANP, Décio Oddone, defende a normatização. “Acho que a padronização e o aperfeiçoamento são importantes para permitir o controle e a redução das emissões”.  CEO da Enauta, Oddone lembra que a empresa, uma das 10 maiores petroleiras no Brasil, é nota B no CDP (carbon disclosure project), um reconhecido índice no tema (as notas vão de A a D).

“Isso é relevante, pois a média geral para todas as companhias do setor na América Latina é nota D. Nenhuma independente brasileira possui nota no mesmo índice. Demonstra nossa capacidade de gestão no tema emissões de gases de efeito estufa”.

A falta de um padrão e a diversidade nas informações dos relatórios de sustentabilidade do setor é alvo de crítica do mestre em desenvolvimento sustentável, Ilan Zugman. “É nítido que não existe um padrão. Uma faz mais que as outras, cada uma informa de um jeito”, afirma o especialista, diretor para América Latina da 350org, uma organização ambiental internacional que aborda a crise climática.

Em preparação

A PRIO, uma das principais produtoras de petróleo do Brasil, está preparando o primeiro relatório de sustentabilidade, que abrangerá uma série de informações sobre as pautas de ESG, e incluirá seu primeiro reporte de emissão de gases de efeito estufa, certificado por auditor independente. A previsão é que esse relatório seja divulgado junto com as demonstrações financeiras anuais (2022), em fevereiro de 2023.

“Fizemos um trabalho grande ao longo de 2022 com diferentes consultorias e auditoria ambiental para estarmos plenamente preparados para atender a todas as exigências que passarão a vigorar em 2023. Já inclusive fizemos com sucesso um reporte à ANP referente aos dados de 2021”, informou a companhia, por meio da assessoria de imprensa.

Antecipando-se às novas regras, a francesa TotalEnergies e a norueguesa Equinor, que respectivamente estão em segundo e em terceiro lugar entre os maiores produtores de petróleo do Brasil, apresentam dados específicos do País em seus relatórios divulgados publicamente sobre emissões e sustentabilidade.

Na dianteira

As emissões da Equinor no Brasil são reportadas para a ANP, apresentadas nos relatórios anuais de sustentabilidade e auditadas interna e externamente, atualmente pela EY. “A Equinor segue os padrões consagrados na indústria para reporte de emissões. A companhia também investe em soluções digitais para o gerenciamento e o controle dos dados referentes a emissões”, respondeu a companhia a esta reportagem.

Já a TotalEnergies afirma que segue as metodologias específicas da indústria de Petróleo e Gás publicadas pela Ipieca (associação global da indústria de petróleo e gás para assuntos ambientais e sociais), que por sua vez seguem as metodologias internacionais publicadas no Protocolo de GEE (Gases de Efeito Estufa) de 1998. Para evitar dupla contagem, esta metodologia é baseada no maior volume de produção ou vendas na cadeia de valor de petróleo ou gás. Além disso, todos os relatórios de emissões da TotalEnergies são revisados pela Ernst & Young, que audita as afiliadas em todo o mundo.

“Além de todos os outros relatórios publicados pela TotalEnergies, no contexto do Brasil, a empresa fornece à ANP um relatório anual de dados de emissões de GEE de suas operações locais e dados de produção e queima mensalmente”.

A companhia francesa foi uma das poucas petroleiras citadas pela Transition Pathway Initiative (TPI) entre as empresas do setor capazes de se alinhar ao Acordo de Paris a partir dos compromissos anunciados. A TPI afirmou em estudo do ano passado que Occidental Petroleum, TotalEnergies e Eni estabeleceram metas de redução de emissões que são ambiciosas o suficiente para atingir a neutralidade de carbono até 2050 e se alinhar com a referência de 1,5°C da TPI.

Um outro estudo, da London School of Economics, também avaliou em 2021 que quase todas as grandes petroleiras mundiais não se enquadravam no Acordo de Paris. Os autores também constataram falta de informação suficiente por algumas petroleiras, bem como metodologias inadequadas.

A percepção do estudo, publicado em 2021, é de que elas planejam reduzir emissões, mas não diversificam suas atividades de maneira suficiente para produzir e vender menos combustíveis no prazo estabelecido. As duas únicas que teriam condições de se enquadrar seriam Shell e Occidental, com capacidade de atingir o compromisso de neutralidade em emissão de carbono em 2050.

A Petrobras, que anunciou seu compromisso com metas há pelo menos três anos e tem se esforçado para divulgar seus esforços de descarbonização, é vista neste estudo com preocupação. A companhia, porém, reafirma que está comprometida com a transição para uma economia global de baixo carbono e “planeja seus investimentos considerando que o Acordo de Paris terá sucesso e que a temperatura será mantida abaixo de 2º C com ambição de 1,5º C”.

 Alta nas emissões

O Brasil registrou a maior alta de emissões de gases de efeito estufa em quase duas décadas no mesmo ano em que assumiu o compromisso de zerá-las no prazo determinado pelo Acordo de Paris, até 2050. O desmatamento foi o principal responsável pelo aumento, com 1,19 bilhão de toneladas de gás carbônico provocadas pela destruição dos biomas brasileiros, sobretudo da Amazônia. Já o setor de energia, o terceiro maior emissor do País, ficando também atrás da pecuária, emitiu 435 milhões de toneladas de CO2 equivalente em 2021. Foi a maior taxa dos últimos 50 anos, segundo o Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG).

A retomada da economia após a longa quarentena imposta pela Covid exigiu mais energia, no Brasil e no mundo. A crise hídrica, decorrente da pior estiagem em nove décadas no Centro-Sul do país, também contribuiu, pois secou as hidrelétricas e forçou o acionamento de termelétricas. A parcela de energias renováveis na matriz elétrica nacional diminuiu. Enquanto o consumo de eletricidade aumentou 4%, as emissões por geração de eletricidade cresceram 46%. Um terceiro fator, também decorrente da seca, foi a queda na safra de cana no Sudeste, que levou a uma alta do preço do etanol — reduzindo, consequentemente, a participação do biocombustível nos transportes.

De acordo com o SEEG, as atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural produziram cerca de 22,3 milhões de toneladas. Considerando também o transporte de gás natural e as atividades de refino, o total sobe para 48 milhões de toneladas. O volume ainda permanece abaixo dos níveis pré-pandemia.

Ilan Zugman, diretor para América Latina da 350org

Apesar da redução de participação na matriz energética, os derivados de petróleo ainda se manterão com alta até 2031, segundo o último Plano Decenal de Energia (PDE) da EPE.  As fontes não renováveis reduzem a participação de 41% para 38% do consumo final em 2031, com crescimento de 1,6% ao ano.

Ilan Zugman avalia que o setor de petróleo é bem problemático e que as empresas estão muito longe de cumprir os compromissos, porque estão cada vez expandindo mais suas operações, sobretudo no Brasil. “Os leilões continuam no Brasil por pelo menos os próximos quatro ou cinco anos”.

O Brasil atualizou em 2021 a meta da sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), se propondo a reduzir em 37% suas emissões em 2025 e 50% em 2030, tendo como base as emissões de 2005. A meta de atingir net zero até 2050 também foi assumida.  O texto da NDC manteve a opção por não alocar metas formais entre os diferentes setores, de forma que o País pudesse atingir as metas por diferentes caminhos alternativos.

“A gestão das emissões de GEE é particularmente desafiadora para toda a cadeia do petróleo, gás natural e derivados, considerando ainda a significativa expansão prevista dessa indústria de modo a atender as necessidades energéticas do País. Diante desse quadro, o setor tem investido em alternativas para mitigar ou compensar suas emissões”, analisa o PDE.

As empresas de óleo e gás têm se destacado na adoção de medidas, como: redução das emissões de GEE das operações; implementação de tecnologias de captura e armazenamento ou uso de carbono (CCS e CCUS); investimento em projetos de energia renovável e implementação de mecanismos de compensação de emissões. A compensação é vista como fundamental para alcançar a neutralidade líquida de carbono após o esgotamento de estratégias para efetiva descarbonização.


Iniciativas e metas de descarbonização das empresas de petróleo

A seguir, veja o que cada empresa informa sobre descarbonização, metas e ações para a transição energética. Foram ouvidas as principais produtoras de petróleo e gás em atividade no Brasil.

Petrobras
  • Refinaria Repar (PR) pronta pra produzir diesel renovável

    Neutralizar as emissões nas atividades sob controle (Escopos 1 e 2) a longo prazo

  • Influenciar parceiros a atingir a mesma ambição em ativos não operados, em prazo compatível com o Acordo de Paris.
  • Operação do projeto de CCUS-EOR (EOR – recuperação avançada de petróleo, em inglês) do pré-sal da Bacia de Santos, maior projeto do mundo em capacidade anual de reinjeção, conforme relatório Global Status of CCUS 2022.
  • Desenvolvimento de uma cesta de métricas para gestão de carbono
  • Acompanhamento das metas relativas à queima de gás e à eficiência energética.
  • Mapeamento e desenvolvimento de oportunidades para descarbonização com maturidades tecnológicas distintas.
  • Utilização da metodologia da Curva de Custos Marginais de Abatimento (Marginal Abatement Cost Curve – MACC)
  • Aumento do compromisso de reinjeção de CO2
  • Busca de menos emissões e mais eficiência em metano (cerca de 40 milhões de toneladas já reinjetadas)
  • Investimentos de US$ 4,4 bilhões para iniciativas de baixo carbono, dos quais US$ 3,7 bilhões em projetos que contribuem para as iniciativas de descarbonização das operações (escopos 1 e 2); US$ 0,6 bilhão em iniciativas de biorrefino (diesel renovável e bioquerosene de aviação); e US$ 0,1 bilhão em P&D para novas competências.
  • Programa Petrobras Carbono Neutro e o Fundo de Descarbonização, cujo objetivo é financiar soluções de descarbonização que reduzam as emissões com o menor custo
  • Desenvolvimento de ferramenta que permite monitoramento e avaliação do sistema de remoção de CO2 existente nas unidades de produção que tem a tecnologia de CCUS-EOR instalada.
  • Desenvolvimento de novos materiais para aplicação nestas membranas de remoção de CO2.
Shell
  • Alcançar emissões líquidas zero até 2050 ancorada em quatro eixos: respeito à natureza; impulsionar vidas; reduzir as emissões das operações, dos combustíveis e de outros produtos energéticos, como a eletricidade; investir anualmente US$ 2 a 3 bilhões na área de Energias Renováveis e cerca de US$ 100 milhões globalmente em NBS para apoiar clientes a neutralizar suas emissões.
  • Aprimoramento da eficiência operacional.
  • Garantir que os procedimentos de partida sejam seguidos no upstream
  • Turbinas de navios-plataforma trabalhando no modo ótimo.
  • O gás aproveitado precisa ser superior a 97%, conforme determinação da ANP.
  • Para os novos FPSOs, o aproveitamento deve ser superior a 98%.
BP
  • Ambição de ser uma empresa neutra em carbono em 2050 ou antes
  • Compromisso com a neutralidade de carbono nos escopos 1, 2 e 3
  • Redução de 40% da produção de petróleo até 2030.
  • Redução de 30 a 35% nas emissões das operações até 2030.
  • Aumento do investimento anual em energia de baixo carbono, de U$ 500 milhões em 2019 para U$ 5 bilhões em 2030.
  • Parque eólico Cedar Creek, da BP, instalado no Colorado (EUA)

    Aumentar a capacidade de produção de energia renovável, de 2,5 GW em 2019 para 50 GW em 2030

  • Aumentar a produção de bioenergia e ter participação relevante nos mercados de combustível de aviação a partir de fontes renováveis e de hidrogênio.
  • Fornecer 70.000 pontos de carregamento de veículos elétricos – ante os 7.500 atuais
  • Investimentos em tecnologias de produção de energias renováveis como um todo, além de tecnologias de eficiência energética, digitalização e CCUS.
  • Atualmente 20 grandes projetos CCUS em operação, armazenando o equivalente às atuais emissões anuais de GEE da Suíça ou ao carbono sequestrado por uma floresta do tamanho da Grã-Bretanha.
  • Aceleração de tecnologias que utilizam CO2: a Solidia, que usa CO2 capturado, no lugar de água, na produção de concreto, e a Carbonfree Chemicals, que converte as emissões de gases de combustão em produtos químicos usados para fabricar bicarbonato de sódio e água sanitária
TotalEnergies
  • Ambição de atingir a neutralidade de carbono até 2050
  • Tornar-se um dos cinco maiores produtores globais de energia renovável do mundo
  • Atingir 100 GW de produção de energia renovável até 2030
  • Ter 75% do seu mix energético composto por energias descarbonizadas (50% renováveis e eletricidade e 25% novas moléculas) e 25% combustíveis fósseis em 2050.
  • Metas abrangem operações industriais (Escopo 1 e 2) e as emissões geradas pelos clientes ao usarem os produtos energéticos da empresa (Escopo 3).
  • Redução de 40% até 2030 nas emissões líquidas no Escopo 1 e 2 em comparação com 2015
  • Redução de mais de 30% nas emissões de gases de efeito estufa relacionadas à venda de produtos petrolíferos (Escopo 3 Óleo) até 2030 em comparação com 2015

    Uso de embarcação CTV para descarregamento de óleo em FPSO
  • Reduções dos níveis de metano de 2020 de 50% até 2025 e 80% até 2030
  • Atingir menos de 0,1 milhão de m3/dia até 2025, antes de eliminar completamente a queima (flaring) até 2030.
  • Desenvolvimento de projetos industriais de captura, transporte e armazenamento de carbono (CCS)
  • Reduziu pela metade emissões de metano operadas entre 2010 e 2020
  • Utilização de embarcação Cargo Transfer Vessel – CTV, que atua como uma boia de carregamento de posicionamento dinâmico, capaz de descarregar o óleo diretamente de FPSOs em navios convencionais, sem a necessidade de utilização de um DPST (navio de posicionamento dinâmico) e de operações navio a navio, reduzindo a pegada de carbono das operações.
  • Reinjeção no reservatório de todo o gás produzido no campo de Lapa, na Bacia de Santos
Equinor
  • Ambição de zerar emissões líquidas até 2050, incluindo emissões do uso de produtos vendidos
  • Ambição de investir mais de 30% do capex global em projetos de energia renovável e soluções de baixo carbono até 2025, com a expectativa de superar os 50% até 2030.
  • Redução pela metade das emissões de gases de efeito estufa das operações em 2030 em relação aos níveis de 2015 (sendo 90% provenientes de reduções absolutas)
  • Diminuição da intensidade líquida de emissões de carbono em 20%, até 2030, e em 40%, até 2035 – incluindo emissões relativas ao uso de produtos vendidos.
  • Redução de emissões da produção de petróleo e gás
  • Expansão em energias renováveis

    Redução do consumo de diesel no campo de Peregrino
  • Desenvolvimento e implementação de novas tecnologias de baixo carbono e cadeias de valor
  • Redução do consumo de diesel do campo de Peregrino (Bacia de Campos) a partir da importação de gás do gasoduto Rota 2 para geração de energia no campo, evitando a emissão de 100 mil toneladas de CO2 anualmente.
  • No campo de Bacalhau (Bacia de Santos), primeiro FPSO do Brasil que utiliza turbinas a gás de ciclo combinado, reduzindo significativamente emissões de carbono.
  • Dois projetos de geração solar em seu portfólio no Brasil: Apodi, em operação no Ceará desde 2018, em parceria com a Scatec, e Mendubim, em construção no Rio Grande do Norte, em parceria com Scatec e Hydro Rein.

 

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