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Editora Brasil Energia
Opinião

Gás Natural nacional ou importado? Algo mudou em tempos de pandemia?

Se o país não enfrentar o  desafio de redução desses custos, com a urgência que ele merece, vai acabar reinjetando o gás do pré-sal e exportando empregos

Por Magda Chambriard Publicado em 16/05/2020

Em março de 2020, desacordo entre a Arábia Saudita e Rússia quanto a oferta de petróleo, agravado pela imensa queda de demanda decorrente da pandemia do coronavirus, fez desabar os preços no mercado internacional.

A queda de demanda foi de tal ordem que o executivo Russel Hardy, da VitolGroup, uma das maiores tradings de petróleo e derivados do mundo, disse no fim de março [1] que a demanda por petróleo havia caído 20% sobre a base de 100 milhões de m3 por dia de consumo global.  Segundo o executivo, no final de março a demanda por gasolina também havia caído 35% nos EUA e 50% na Europa. A demanda por querosene de aviação praticamente havia desaparecido.

Em abril, dificuldades para se colocar o petróleo no mercado e estoques lotados do produto fizeram que o petróleo do tipo WTI [2] produzido nos EUA, para entrega em maio, fosse cotado a preços negativos. Um grande susto para o mercado! Uma situação inédita e inusitada no histórico de mercado do chamado “Ouro Negro”.

Igualmente inédito e inusitado foi o impacto da crise no setor petróleo brasileiro. Em março de 2020, pela primeira vez na história, a Petrobras, empresa de valor inestimável para a sociedade pelo esforço contínuo de aumento da produção brasileira e garantia da autossuficiência do país em petróleo, anunciou que precisaria cortar produção. A seguir, a notícia foi de que 62 plataformas seriam hibernadas, por falta de economicidade.

Nesse contexto, ao se observar o foco da empresa no pré-sal, ao mesmo tempo em que se constata parcelas crescentes de produção de gás sendo reinjetadas[3], ressurge a questão: gás natural importado ou gás do pré-sal?

A resposta para essa pergunta precisa passar pelo preço e pela demanda do energético, além de pelo reconhecimento de que a tecnologia do GNL forneceu elementos para se estabelecer uma paridade internacional para o preço do gás.

No âmbito de uma crise de demanda por petróleo sem precedentes (mais que sete vezes maior do que a decorrente do impacto da crise financeira de 2008, segundo a Agência Internacional de Energia) e operando em uma economia fragilizada, é de se esperar que todos os setores da economia busquem redução de custos. Em tempos de pandemia, a palavra de ordem é: proteja o caixa!

Não há como passar despercebido um custo do gás para consumo industrial da ordem do 3º mais caro dentre as principais referências da Europa [4].

Em números, em fevereiro de 2020 no Brasil, enquanto o gás natural para consumo industrial chegou ao citigate em média a US$ 8,7/milhão de BTU na modalidade firme renegociada, a carga spot de GNL importado chegou ao mesmo citigate a US$ 3,4/milhão de BTU [5].

Analisando essa discrepância à luz do esforço do governo federal em prol do gás natural a preços acessíveis (objetivo do Novo Mercado de Gás enquanto política), parece inexplicável que se considere inadmissível a prática de preços de derivados de petróleo dissociada da paridade internacional, mas se aceite que o gás natural seja vendido às distribuidoras em média a US$ 8,7/MM BTU na Nova Política Modalidade Firme, enquanto cargas spot de GNL entram no Brasil, através de terminais operando com grande ociosidade, e são disponibilizadas nos mesmos citigatesem média por US$ 3,4 /MM BTU (dados do MME de fevereiro de 2020).

Se o país não enfrentar o  desafio de redução desses custos, com a urgência que ele merece, ao contrário de desfrutar os benefícios de contar com um mercado interno robusto para o gás nacional, vai acabar reinjetando o gás do pré-sal e exportando empregos, enquanto oferta seu mercado para exportadores estrangeiros, dispostos (ou expostos) à paridade internacional imposta pela realidade do GNL

E quando o país se der conta, muito provavelmente terá que investir pesado em infraestrutura de liquefação (muito mais dispendiosa do que instalações de regaseificação) para competir, com empresas estrangeiras, pelo mercado global de gás natural.

Só que enquanto se opta pelo caminho a seguir, o setor petróleo impõe à indústria nacional elevados preços do gás, que reduzem a competitividade brasileira, desmotivam novas unidades fabris ou, ainda pior, motivam a construção de novas fábricas, fora do país.

Fechar os olhos para essa realidade é desconsiderar as interações comerciais entre o Brasil e o mundo!

[1] World Oil, abril de 2020.

[2] WTI – West Texas Intermediate

[3] No 1º trimestre de 2020, a produção de gás natural do Brasil decresceu 12,3%%, chegando a 121,7 milhões de m3 por dia em março de 2020. Em sentido inverso, a reinjeção de gás produzido  cresceu 7,5%, atingindo46% da produção nacional.

[4]Eurostat, 2019

[5] MME, fevereiro de 2020.

Magda Chambriard é pesquisadora da FGV Energia

Gás NaturalGNLMagda chambruardNovo Mercado de Gás

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